quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Fazemos parte de um todo universal.


O nosso corpo é aquela porção do universo que nós animamos (anima –alma),informamos, conscientizamos e personalizamos. Ele é formado pelo pó cósmico, circulando no espaço interrestrelar há bilhões de anos, antes da formação das galáxias, das estrelas e dos planetas, pó esse provavelmente mais velho que o sistema solar e a própria terra


imagem telescópio hubble
imagem telescópio hubble
                     
      
 O Ferro que corre pelas veias do corpo, o Fósforo e o Cálcio que fortalecem os ossos e os nervos, os 18% de carbono e os 65%de oxigênio mostram que somos verdadeiramente cósmicos.

imagem telescópio hubble.


Corpo é um ecossistema vivo que se articula com outros sistemas mais abrangentes. Pertencemos à espécie homo, que pertence ao sistema Terra, que pertence ao sistema galático e ao sistema cósmico. [Boff, Leonardo. Saber Cuidar, Ed. Vozes, 19 edição,  2013,página 167].

imagem telescópio hubble.




terça-feira, 3 de setembro de 2013

E ainda acreditamos que somos os ÚNICOS!!!!!!!!!!!!!!!!

 
  
Em cosmologia, a energia escura (ou energia negra) é uma forma hipotética de energia que estaria distribuída por todo espaço e tende a acelerar a expansão do Universo.1 A principal característica da energia escura é ter uma forte pressão negativa. De acordo com a teoria da relatividade, o efeito de tal pressão negativa seria semelhante, qualitativamente, a uma força que age em larga escala em oposição à gravidade. Tal efeito hipotético é frequentemente utilizado, por diversas teorias atuais que tentam explicar as observações que apontam para um universo em expansão acelerada.
 
A natureza da energia escura é um dos maiores desafios atuais da física, da cosmologia e da filosofia. Existem hoje muitos modelos fenomenológicos diferentes, contudo os dados observacionais ainda estão longe de selecionar um em detrimento dos demais. Isso acontece pois a escolha de um modelo de energia escura depende de um bom conhecimento da variação temporal da taxa de expansão do universo o que exige a observação de propriedades de objetos a distâncias muito grandes (observações e medição de distância em altos redshifts).

As principais formas das diferentes propostas de energia escura são: a constante cosmológica (que pode ser interpretada tanto como uma modificação de natureza geométrica nas equações de campo da relatividade geral, quanto como um efeito da energia do vácuo, a qual preenche o universo de maneira homogênea); e a quintessência (usualmente modelado como campo escalar cuja densidade de energia pode variar no tempo e no espaço).




Outra proposta relativamente popular entre pesquisadores é a quartessência que visa unificar os conceitos de energia escura e matéria escura postulando a existência de uma forma de energia conhecida como gás de Chaplygin que seria responsável tanto pelos efeitos das duas componentes escuras
  

  
Começa hoje (30 DE AGOSTO DE 2013) à noite no observatório de Cerro Tololo, no Chile, o levantamento astronômico mais abrangente feito até agora para jogar luz sobre o maior enigma da cosmologia: a energia escura.
O projeto Dark Energy Survey (DES), que levou uma década inteira de planejamento e construção, colocará o telescópio Blanco, de quatro metros de largura, para varrer uma área de um oitavo do céu, cem noites por ano.

Um dos principais objetivos é descobrir galáxias distantes onde estejam ocorrendo supernovas --explosões estelares que podem ser usadas para medir distâncias no Cosmo. Sabendo as distâncias das galáxias até nós, astrônomos podem analisar seu espectro luminoso de cores para saber com que velocidade elas se afastam.

Foi com essas duas informações que cientistas descobriram em 1998 que, hoje, 13,8 bilhões de anos após o Big Bang, o Universo está se expandindo aceleradamente, e não o contrário, tal qual se esperava em razão da gravidade. Esse fenômeno ganhou o nome de energia escura e ainda não tem explicação, apesar de várias teorias competirem para tal.
"Os dados ainda não são suficientes para discriminar, entre as possíveis candidatas, qual seria a melhor", diz Márcio Maia, astrônomo do Observatório Nacional, do Rio de Janeiro, que participa do DES. "Uma das coisas que o projeto vai fazer é produzir melhores resultados, e isso vai permitir descartar os modelos teóricos que não se encaixam nas observações."

A expectativa é que o projeto consiga captar pelo menos 3.000 supernovas do tipo Ia --as mais úteis nesse tipo de pesquisa-- durante cinco anos de monitoramento.
O DES é uma colaboração internacional de US$ 40 milhões capitaneada pelo Fermilab, de Illinois (EUA). O Brasil entra no projeto com apenas US$ 300 mil, mas oferece mão de obra com valor estimado em US$ 1,2 milhão. O país montou para tal um consórcio que reúne pesquisadores ligados a USP, Observatório Nacional, CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas), LNCC (Laboratório Nacional de Computação Científica), IFT (Instituto de Física Teórica da Unesp) e UFF (Universidade Federal Fluminense).

O principal papel do país será o de fornecer infraestrutura computacional e um sistema que monitora a qualidade das imagens do telescópio.

O processamento de dados foi um dos maiores desafios do projeto, que vai gerar um banco de dados de imagens produzido com a câmera digital mais potente do mundo, com 570 megapixels