sexta-feira, 8 de junho de 2012

Veja essa, de EÇA DE QUEIRÓZ.




O BARBEIRO


O florista foi ao barbeiro para cortar seu cabelo.
Após o corte perguntou ao barbeiro o valor do serviço e o barbeiro respondeu:
Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.
O florista ficou feliz e foi embora.
No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um buquê com uma dúzia de rosas na porta e uma nota de agradecimento do florista. Mais tarde no mesmo dia veio um padeiro para cortar o cabelo. Após o corte, ao pagar, o barbeiro disse:
Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.
O padeiro ficou feliz e foi embora.
No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um cesto com pães e doces na porta e uma nota de agradecimento do padeiro.
Naquele terceiro dia veio um deputado para um corte de cabelo.
Novamente, ao pedir para pagar, o barbeiro disse:
Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.
O deputado ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, quando o barbeiro veio abrir sua barbearia, havia uma dúzia de deputados fazendo fila para cortar cabelo.
Essa é a diferença entre os cidadãos e os políticos.
 

"Os políticos e as fraldas devem ser trocados frequentemente e pela mesma razão."   (Eça de Queiróz)

NA PRÓXIMA ELEIÇÃO PENSE MUITO BEM A QUEM VOCÊ DARÁ O SEU VOTO.


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O mar não está para peixes!!!!!!!!!!!!!


Publico matéria encaminhada por Roberto Ribeiro.(ACOMPI).

"Parabéns Laura!! por sua coragem e vigilância permanente!!!! exemplo de mulher!!!!

A matéria do GLOBO NITEROI de ontem, no entanto, poderá ajudar a colocar os pingos nos is: informa que a produção de pescado no estado do RJ caiu 34% - é muito gente, e que não HÀ POLITICA ALGUMA de orgao nenhum. Que os pescadores de Niterói Z7 e Z8 estão à míngua. Um box coloca o Felipe Peixoto na parede, e no que ele responde:
Os números estão SUBESTIMADOS!!! fala sério!!!

acorda Niterói!! acorda Rio!!!

Política pesqueira não é estaleiro, "equipamentos de turismo e lazer (???) : é parar de jogar lixo nos pesqueiros, de danificar as redes dos pescadores, é criar Reservas extrativistas ou aréas protegidas, é monitoramento da biologia marinha, das espécies de antes e as de hoje, gerar acordos de pesca, é chamar o ICMBio à observar o genocídio dos pescadores de Niterói. Cade nossos doutores????

abraços, boa Cúpula dos Povos para todos.

Eliana"" 


Em 1/6/2012 16:35, Laura França escreveu:
"Caros parceiros.
 
Não seria possível evitar uma manifestação contra mais essa performance. Ao vivo, a festa foi mesmo inacreditável!!! Sem considerar a nota do dia seguinte: - Coluna Informe do jornal O DIA: Felipe Peixoto deverá vir de vice-prefeito na chapa do Comte .... Ah, bom... Tá tudo explicado!
 
Bom fim de semana para todos,
 
bjs,
 
Laura"
 
 

 
     "Um “inacreditável gol contra” na praia de Itaipu
 
 - Secretário Estadual da Pesca ignora a real situação da pesca artesanal e assina projeto de urbanização do Canto de Itaipu, além de drenagem e pavimentação da região oceânica de Niterói. -
 
O Secretário Felipe Peixoto reuniu autoridades municipais e moradores no Museu de Arqueologia de Itaipu, na tarde de 29 de maio, para assinar dois contratos de urbanização, com recursos garantidos pelo governo do estado. Em meio a muitos aplausos, saiu da cartola o plano redentor, na plataforma/palanque lotada: “Programa de requalificação urbana das comunidades pesqueiras”. Requalificar o espaço urbano do pescador artesanal? Esse até poderia ter sido o título do megaprojeto da Veplan que rasgou ao meio a praia de Itaipu, há cerca de três décadas, elitizando o “balneário de Camboinhas”. Sim, porque há referências explícitas no projeto atual: “Inclusive boa parte dos assentamentos localizados no entorno dessas áreas pesqueiras são inadequados”.
 
Acima de tudo, o secretário surpreendeu com o maior foco do projeto: a drenagem de 10 sub-bacias da região oceânica de Niterói. Esse é o maior pleito das associações de moradores, que aguardam respostas da Prefeitura, há décadas. Quem não conhece o slogan: “Moro em Itaipu, vivo na lama”? Casas inundadas e ruas intransitáveis são marcas da região onde se registra o maior IPTU do município. Assim, a plateia ficou de fato encantada e agradecida ao secretário/salvador, que chegou a receber pedidos de ampliação, de inclusão de outros bairros. Em tempos de escassez, de administração municipal inoperante, o representante do governo estadual ocupa a vaga de trainee para Prefeito. Tudo bem, seus parceiros consideram quase certo que isso acontecerá, algum dia... Mas, no contexto atual – poluição do mar, crime ambiental licenciado pelo órgão estadual –, o gestor da política estadual da pesca tem o dever de atuar para reverter esse quadro de degradação ambiental, para melhorar a qualidade e a quantidade dos berçários marinhos e estoques pesqueiros, garantia da sobrevivência do pescador artesanal e da biodiversidade marinha. Mas, questionado sobre isso, o secretário da pesca recorreu ao já tão conhecido jogo de empurra, atribuindo responsabilidades a outros órgãos, integrantes do próprio governo estadual, e até ao recém-criado Comitê das Lagunas de Itaipu e Piratininga, organização não governamental, talvez criada para legitimar a política do Estado. Diante disso, é preciso lembrar aos gestores públicos, do estado e do município, que os fatos estão sendo observados e avaliados no dia a dia das comunidades, democraticamente."
 
  
   "PESCA  ARTESANAL DE ITAIPU EM RISCO DE EXTINÇÃO
 
Às vésperas da  Rio+20 - Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (2012) -  que tem por eixo a “erradicação da pobreza por meio da economia verde”, um crime ambiental em pleno estado-sede, o Rio de Janeiro, coloca em risco toda uma comunidade tricentenária de pescadores artesanais.
Diariamente, toneladas de lixo resultantes de dragagem do Canal do Cunha e do Porto do Rio são despejadas no mar de Itaipu, em Niterói, pela Cia. Docas, com licença do INEA/SEA, apesar de se tratar de zona de amortecimento da área marinha do Parque Estadual da Serra da Tiririca. Isso afronta também o artigo 47 da Lei Federal 12.305/10, que proíbe o lançamento de resíduos sólidos ou rejeitos no mar; além da Convenção das Nações Unidas sobre Direito do Mar, que prevê um rígido controle da poluição marinha. Os pescadores relatam que as embarcações despejam o lixo “praticamente em cima dos seus barcos” todo dia, causando um desastre social e ambiental imensurável: - redes completamente danificadas; parcéis destruídos; migração de espécies; queda na produção de pescado da região.  Esse crime socioambiental, praticado à luz do dia, provoca o comprometimento alarmante da renda dos pescadores artesanais de Itaipu-Niterói, comunidade tradicional assim reconhecida por antropólogos da UFF que a pesquisam constantemente.
Esses estudos embasaram a Lei Municipal 2874/2011, de autoria do Vereador Renatinho, que transforma em patrimônio cultural da Cidade de Niterói a Pesca Artesanal da Praia de Itaipu, aprovada sem vetos em 20/3/2012. Há também uma indicação para a criação de uma Reserva Extrativista Pesqueira - RESEX, visando proteger esse ambiente marinho e seus recursos pesqueiros, para conservar o espaço dos pescadores. O Canto de Itaipu já conta, também, com outros instrumentos legais de proteção cultural e ambiental.
Além do lixo no mar, a comunidade é prejudicada pela presença de embarcações de grande porte (plataformas e navios), relacionadas à exploração do petróleo e à pesca predatória, que rotineiramente usam a enseada de Itaipu. Como se não bastassem os impactos negativos atuais, está em processo de licenciamento no INEA/SEA o duto do COMPERJ (emissário submarino de venenos químicos), que vai despejar toneladas diárias de efluentes industriais no mar de Itaipuaçu, afetando toda a biodiversidade marinha, toda a cadeia alimentar da área tradicional da pesca artesanal de Itaipu e de Maricá.
Os pescadores resistem, lutam pela garantia de permanecer em suas terras, pelo direito ao uso sustentável da biodiversidade biológica componente dos diversos ecossistemas e pela sua conservação.  O mar e a lagoa, a partir da atividade da pesca artesanal, são espaços culturalmente criados pelas comunidades que transmitem seu bem imaterial de geração a geração.
                      MAR LIMPO PARA TODOS!
Laura França - jornalista - ambientalista - moradora de Itaipu"